Iniciativa do Conselho Nacional de Justiça e Prefeitura Municipal busca alternativas ao modelo punitivista
Nesta segunda-feira (25), teve início o programa de formação em Justiça Restaurativa, com o módulo II dedicado à formação teórica, com duração de 4 horas, e o módulo III voltado para a formação prática em círculos de construção de paz, com 20 horas distribuídas em três dias. A iniciativa, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça em parceria com a Prefeitura Municipal de Nova Ubiratã, e realizada pelas Secretarias de Educação e Assistência Social, junto ao Conselho Tutelar, destaca o tema "O Círculo de Construção de Paz", enfatizando a Justiça Restaurativa como alternativa ao modelo punitivista tradicional. O principal objetivo é criar um espaço seguro para reflexão, troca de experiências e orientação dos participantes na construção de relacionamentos saudáveis e na resolução de conflitos de forma eficiente.
Durante os três dias, as atividades ocorrerão nas instalações do Sindicato dos Produtores Rurais de Nova Ubiratã, visando envolver diferentes setores da comunidade no diálogo e na busca por soluções pacíficas. A iniciativa ressalta a importância do diálogo e da colaboração para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa, onde o foco não está apenas na punição, mas sim na busca por soluções que promovam a reconciliação e o bem-estar de todos os envolvidos.
A abordagem da Justiça Restaurativa como uma ferramenta eficaz de transformação social reflete um movimento crescente em direção a práticas mais humanizadas e restaurativas. O objetivo não é apenas punir, mas também reparar danos e promover a reconciliação entre as partes envolvidas. Dessa forma, a realização do curso representa um passo significativo na promoção de uma cultura de paz e respeito mútuo em Nova Ubiratã e em toda a região, incentivando a adoção de práticas mais inclusivas e colaborativas na resolução de conflitos.